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Em 2011, o prestigiado Babson’s Olin Graduate School of Business divulgou um estudo que segundo o qual 40% das empresas que integram a lista das 500 maiores corporações do mundo estariam extintas até 2021.

A principal razão? A acirrada competitividade trazida por uma nova geração de empresas que utiliza o poder da tecnologia e do conhecimento para inovar sistematicamente e de uma forma sem precedentes.

Os dicionários definem “inovação” como sendo o ato de introduzir ou propor novidades, renovar, inventar ou criar uma coisa nova.

Trata-se de um conceito muito conhecido pelos empreendedores, mas que, nos dias de hoje, no nosso mundo globalizado e dominado pela técnica, tem ganhado cada vez mais protagonismo no mundo dos negócios.

E isso, é claro, não vale apenas para as grandes e bilionárias corporações que referimos de início.

Da padaria da esquina à empresa aérea, do pet shop do bairro à startup que vende asfalto a granel: todas essas organizações precisam considerar a necessidade de oferecer algo novo ao mercado, não apenas para ganhar vantagem competitiva, mas também para se manterem na ativa.

No post de hoje, falamos sobre inovação. O que exatamente significa inovar? Quais os diferentes tipos de inovação? Por que ela é importante para as empresas?

Além de respondermos a essas questões, apresentamos também cases de sucesso e exemplos práticos do que a inovação representa para as organizações de hoje. Continue a leitura e saiba mais!

O que é inovar?

É importante distinguirmos a inovação da descoberta e da invenção para entendermos melhor o conceito em causa.

A descoberta envolve um conceito científico ou um fato do mundo natural que passa a ser do conhecimento da humanidade, depois de ser validado socialmente.

Por exemplo, no século XIX, um físico inglês descobriu o elétron; em 2006, foi confirmada a existência de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira; em janeiro de 2019, foi descoberto um novo exoplaneta.

A invenção, por sua vez, é um construto físico ou intelectual, que pode envolver uma nova tecnologia, um novo processo ou um objeto específico. Por exemplo, a bicicleta e o avião são invenções que dão diferentes respostas à necessidade de locomoção humana.

A inovação não se confunde nem com a descoberta nem com a invenção, embora possa se valer de ambas. Vejamos um exemplo:

Em 1959, a cirurgiã-dentista brasileira Therezinha Zorowich inventou o escorredor de arroz. Cansada de ver sua pia se encher de arroz na hora de escorrer a água da lavagem, ela uniu uma bacia a uma espécie de peneira e patenteou o protótipo. Até aqui temos uma invenção.

Anos mais tarde, em 1962, a empresa Trol S/A percebeu o potencial do produto da Therezinha e passou a fabricá-lo, pagando dividendos à inventora. Ao ser comercializada, a invenção passou a ser uma inovação.

Portanto, para falarmos de inovação precisamos falar de algo novo que se realiza no mercado, que gera negócio. Trata-se, portanto, de um conceito econômico e social.

Em termos empresariais, de nada adianta ter inventado algo brilhante, se não conseguirmos produzi-lo e posicioná-lo no mercado, de acordo com as regras da sociedade contemporânea.

Por que inovar?

Segundo o “Manual de Oslo”, uma publicação de referência na área da inovação, a principal razão para uma empresa inovar está relacionada à melhoria do seu desempenho.

A inovação significa algo de certo modo inédito, que ninguém mais tem, o que coloca a empresa inovadora na proa da competição por uma fatia do mercado.

Esse novo produto ou novo processo é, assim, uma fonte de vantagem mercadológica para o inovador, dando-lhe a possibilidade de explorar uma maior demanda e maiores margens sobre os custos, uma vez que a concorrência é reduzida ou inexistente – pelo menos, durante certo período de tempo.

Vejamos agora um exemplo prático da importância da inovação:

Durante muito tempo, a Kodak foi a maior empresa da área de fotografia do planeta.

No final da década de 70, a empresa detinha 90% das vendas de filmes e 85% das vendas de câmeras nos Estados Unidos, além de contar com uma presença fortíssima ao redor do mundo. Eram mais de 100.000 empregados e lucros da ordem dos bilhões de dólares.

A partir da década de 1980, o mercado de fotografia começou a mudar. Hoje, tiramos mais fotos em um minuto do que as pessoas do século XX em meses inteiros. O aparelho para fazer esses registros não é mais a câmera, e sim o celular.

Também compartilhamos as fotos de maneira diferente – afinal, quem é que hoje revela fotos e tem em casa um álbum pesado com os cliques das últimas férias para mostrar às visitas? Aplicativos como o Instagram é que são as vitrines modernas da nossa vida cada vez mais documentada.

Tipos e exemplos de inovação

Geralmente, tendemos a pensar na inovação apenas como sendo algo que envolve uma robusta tecnologia, algo reservado para os engenheiros da empresa. Trata-se de uma visão muito limitada.

A postura inovadora pode ser algo transversal à estrutura da organização, estando presente desde o chão de fábrica até ao Departamento de Recursos Humanos.

A empresa inovadora é aquela que é adota pelo menos um tipo de inovação dos cinco tipos mais comuns: de produto, de serviço, de processo, de marketing ou organizacional. Vejamos a seguir.

Inovação de produtos: Consiste na introdução de um novo produto ao mercado ou de uma versão melhorada de algum produto já existente.

Inovação de serviços: Envolve a proposição de novos serviços ou a melhoria substancial de um serviço já oferecido.

Inovação de processos: É a implementação de um método de produção ou distribuição novo ou significativamente melhorado. Geralmente, faz-se por meio de mudanças significativas em técnicas, equipamentos e/ou softwares.

Inovação de marketing: Envolve um novo método de marketing, propondo mudanças significativas na concepção do produto, na sua embalagem, no posicionamento do produto, na sua promoção ou mesmo na fixação de preços.

Inovação organizacional: Consiste na implementação de um novo método organizacional nas práticas de negócios da empresa (gestão de pessoas, logística, administração), na organização do local de trabalho ou nas relações que estabelece com a sociedade ou com parceiros.

Um exemplo inusitado de uma inovação brasileira

Apesar de ser tradição em Minas Gerais, o consumo de pão de queijo no restante do Brasil só se consolidou há coisa de alguns anos.

O desafio sempre foi o de conseguir preservar as características da mistura, dando condições para que o fermento natural sobrevivesse a baixas temperaturas e o produto não perdesse o sabor.

A solução para esse problema veio de uma inovação fruto do esforço coletivo empreendido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e por grupos parceiros.

Juntos, eles propuseram uma receita de massa congelada, sem que se perdesse o sabor do produto.

Inúmeras empresas têm aplicado a técnica de forma bem-sucedida e hoje há negócios especializados em pão de queijo que faturam milhões de reais e empregam milhares de pessoas, graças a essa inovação.

Especialistas ensinam que a inovação pode ser estudada, mensurada e aplicada a qualquer negócio.

Assim, seja qual for o seu ramo de atividade ou o tamanho da sua empresa, tenha em mente que trilhar um caminho que ninguém trilhou é sinônimo de vantagem competitiva e quem não o faz está perdendo oportunidades. Invista na cultura da inovação internamente e colha os seus frutos.

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Através das inovadoras contribuições da Realidade Aumentada, a indústria e as organizações podem experimentar um aumento significativo em sua produtividade, aproveitando os benefícios de uma tecnologia que combina interação virtual e mundo real para otimizar processos e potencializar resultados.

Durante a maior parte da história, a produtividade era determinada em função da capacidade humana: quanto mais homens e mulheres caçavam e coletavam, mais alimento havia. Se dobrava o número de mãos que colhiam a safra ou que buscavam a carne, a comunidade conseguia dobrar a sua produção.

Com o tempo, a humanidade foi buscando estratégias para otimizar a luta pela sobrevivência. Domesticou animais de carga, inventou ferramentas e veículos e a produção foi aumentando, mas sempre em um ritmo linear.

Mais tarde, na era da Revolução Industrial, a produção deu salto enorme. Um único ser humano podia operar máquinas e elas faziam o trabalho de cem funcionários. A velocidade do transporte e da distribuição aumentou e, pela primeira vez na história humana, a produção triplicou.

Hoje, em plena Quarta Revolução Industrial, a realidade já é diferente. As organizações estão perante uma possibilidade de aumento exponencial e desproporcionalmente grande da sua produtividade, precisamente devido ao uso de tecnologias inovadoras.

Robôs estão se tornando cada vez mais capazes em todos os estágios da produção em fábricas e indústrias.

A Universidade de Oxford divulgou um relatório no qual analisou a automação do trabalho, apontando que até 2023, de 702 categorias, 47% são suscetíveis à automação.

Isso indica que as projeções lineares do passado deixam definitivamente de fazer sentido em um mundo baseado em uma carga de informação e de possibilidades de crescimento exponencial.

Mas o impacto da revolução digital na produtividade das empresas não se resume ao uso de robôs. No post de hoje, mostramos como a tecnologia da Realidade Aumentada pode aumentar a produtividade nas indústrias e nas organizações como um todo.

Além de melhorarem a eficiência, elas reduzem custos e incrementam as condições de segurança e a qualidade da gestão de dados, elevando a produtividade a patamares exponencias.

Apresentamos aqui as principais características e as vantagens dessas ferramentas. Continue a leitura e veja o que elas têm a oferecer para a sua empresa!

O que é a Realidade Aumentada?

Em primeiro lugar, vamos compreender como essas ferramentas funcionam na prática. A Realidade Aumentada pode ser definida como um sistema que agrega as seguintes características:

– Combina elementos virtuais com o ambiente real;

– É interativo e tem processamento em tempo real;

– É concebido em três dimensões.

Por outras palavras, a Realidade Aumentada permite integrar o mundo virtual ao mundo real. Trata-se de um ambiente de imersão criado graças a ferramentas computacionais por meio das quais o usuário realiza determinadas tarefas.

As aplicações são inúmeras, da área educacional à geologia, passando pelas indústrias, como veremos aqui.

Um exemplo popular do uso desta tecnologia é o famoso jogo Pókemon Go, que virou febre em 2016. Nele, os jogadores tinham que “capturar” criaturas virtuais projetadas na realidade pelo próprio celular.

Outro bom exemplo para compreender, na prática, como funciona essa ferramenta é pensar nas etiquetas QR Code que podem ser encontradas em pontos turísticos de cidades.

Com um aplicativo leitor instalado em um smartphone e conexão à internet, o usuário pode ter acesso a um guia virtual. Esse guia indica os lugares a serem visitados, fornecendo informações relevantes, como história, curiosidades e opções de passeio.

Portanto, o princípio básico de funcionamento desta tecnologia envolve um usuário que, a partir do uso de algum apetrecho, poderá ver o mundo real de forma aumentada, com imagens geradas por um software e projetadas no mundo.

Esse apetrecho pode ser um smartphone, um tablet, óculos especiais ou até mesmo de lentes de contato. Com esses recursos, o usuário pode enxergar e interagir com elementos virtuais e guiar suas ações em determinada tarefa.

Quais as aplicações na Realidade Aumenta nas indústrias e organizações?

Como essa tecnologia pode ser aplicada nas indústrias e organizações? Bem, como exemplo podemos citar que a Realidade Aumentada facilita todo o processo de separação de itens nos estoques para agilizar a produção.

Os colaboradores recebem instruções automatizadas, projetadas no próprio ambiente de trabalho, sobre o que separar.

Com óculos específicos, o funcionário fica com as mãos livres e consulta informações por um comando de voz, obtendo o que precisa de forma mais rápida, sem precisar se deslocar até um computador ou mesmo usar um celular.

Se ele precisa coletar um determinado item em um armazém, o próprio sistema indicará, por meio de um aplicativo, aqueles que estão mais próximos, diminuindo o tempo de deslocamento e, portanto, os custos.

Em um artigo publicado na Harvard Business Review, Magid Abraham e Marco Annunziata discutiram o uso dos dispositivos de Realidade Aumentada para aumentar a produtividade dos funcionários.

Esses dispositivos são capazes de auxiliar na execução de tarefas, mesmo quando são realizadas pela primeira vez, dispensando a necessidade de treinamento prévio.

Assim, podemos dizer que a tecnologia em questão também aumenta a produtividade ao tornar os trabalhadores mais qualificados e eficientes, gerando mais crescimento econômico e melhores empregos.

A montagem e manutenção de máquinas, por exemplo, tornam-se mais simples com o uso da Realidade Aumentada.

Em vez de consultar manuais antes de fazer o reparo, agora os funcionários abrem um aplicativo, “escaneiam” um adesivo e, voilà, o aplicativo dá início a uma demonstração sobre como uma dada peça deve ser trocada.

As animações que surgem na tela vão demonstrando como proceder – se antes levava-se preciosos minutos registrando papéis e consultando manuais, agora basta tirar uma foto. O resultado é um ganho significativo na agilidade dos processos.

A aprendizagem também tem muito a ganhar com estes recursos.

Um exemplo de aplicação foi criado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), aqui mesmo no Brasil, que incorporou a realidade aumentada a seu material didático.

Para melhor visualizar o passo a passo de um determinado processo, basta que o leitor use seu smartphone, visualizando um conteúdo bem mais didático – por exemplo, a representação tridimensional de um hidroelétrica em funcionamento.

Com esses recursos, os treinamentos em relação aos mais complexos processos tornam-se bem mais didáticos.

Por isso mesmo, empresas como a Boeing têm usado esta tecnologia em seus treinamentos para pilotos.

Além de produtividade, mais segurança

Outro aspecto que merece referência é a segurança acrescida, que também indiretamente se relaciona com a eficácia dos sistemas produtivos.

O sistema da Realidade Aumentada dá acesso a informações fundamentais sobre o funcionamento da linha de montagem. Por exemplo, quando uma máquina deve funcionar, quem é o funcionário responsável por ela, o que deve produzir, quanto deve produzir, quando deve passar por manutenção.

Basta colocar os óculos, olhar e as informações estarão lá, projetadas sobre a realidade. Quando algo sair fora do previsto, a plataforma sinaliza quem é o responsável e que medidas devem ser tomadas para corrigir o problema.

Isso reduz o tempo de parada na linha de produção, dando mais autonomia e segurança aos trabalhadores do chão da fábrica.

Especialistas estimam que todos estes recursos podem gerar um aumento na produtividade das indústrias e empresas da ordem dos 30%.

Adotar uma ferramenta como a da Realidade Aumentada é, portanto, dar um passo em direção ao futuro e abandonar de vez os modelos lineares de aumento da produtividade.

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Com o avanço acelerado da tecnologia e a interconexão de sistemas, chegamos à era da indústria 4.0, uma revolução que transformou radicalmente a forma como produzimos e interagimos com o mundo ao nosso redor.

No começo, eram as máquinas a vapor. Elas mecanizaram a produção, substituíram parte do trabalho humano e impulsionaram a migração para o trabalho fabril, em maior escala.

O advento da energia motriz, trazida por elas na segunda metade do século XVIII, impulsionou mudanças tão significativas e profundas que todo o processo recebeu o nome de “revolução” – mais precisamente, de “Primeira Revolução Industrial”.

Depois, veio a produção em massa e outros progressos essenciais, como a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião e a refrigeração mecânica. Surgiram linhas de montagem cada vez mais rápidas e modernizaram-se os métodos de fabricação.

Isso aumentou radicalmente as quantidades e a variedade dos produtos ofertados, o que reduziu preços. Estamos na segunda metade do século XIX e vivemos a Segunda Revolução Industrial.

Na década de 1940, ocorreu a massificação dos produtos tecnológicos, com destaque para os ligados aos meios de comunicação e à Internet.

Gradualmente, telefones celulares, computadores pessoais, notebooks, tablets e smartphones se popularizaram nesse período.

Estamos na Terceira Revolução Industrial e o impacto nos processos econômicos são gigantescos, desde a manufatura até o gerenciamento da cadeia produtiva.

E hoje? Hoje, podemos dizer que já vivemos, nos relacionamos, trabalhamos e fazemos negócios em uma outra era, marcada por uma outra revolução, que tem recebido o nome de Quarta Revolução Industrial.

Segundo especialistas, a revolução atual é diferente das anteriores devido à sua escala, ao seu alcance e à sua complexidade, o que fará com que as transformações por ela desencadeadas sejam bastante diferentes de tudo o que a humanidade já experimentou antes.

Por isso, as organizações de todos os setores que não se preocuparem em se adaptar e repensar o seu papel neste novo mundo estão potencialmente fadadas ao fracasso.

Pensando nisso, dedicamos o post de hoje à indústria 4.0. Mostramos aqui, com amplo recurso a exemplos práticos, como a revolução em curso pode afetar a produção, a forma de gerenciamento dos negócios, as contratações e o próprio mercado consumidor.

Continue a leitura e fique por dentro de tudo!

Mas afinal, o que vem a ser a indústria 4.0?

Inteligência artificial, robótica, internet das coisas, engenharia genética e neurotecnologias…

Apesar de serem inovações surgidas ou desenvolvidas na Quarta Revolução Industrial, especialistas afirmam que essa nova era não é definida apenas por um conjunto de tecnologias emergentes.

Ela se caracteriza principalmente pela transição para novos paradigmas, resultantes de sistemas construídos a partir da infraestrutura da revolução digital, que foi a etapa anterior.

Não se trata, portanto, de uma extensão da terceira revolução industrial, mas da chegada de uma diferente, marcada por uma velocidade diferente e por um alcance e impacto nos sistemas de forma nunca antes vista.

Fala-se, assim, mais de uma mudança de paradigma do que de uma etapa do desenvolvimento tecnológico.

A tendência à automatização total das fábricas é disso exemplo – e, por isso, os teóricos falam em uma “fábrica inteligente”.

A automatização ocorrerá cada vez mais por meio de sistemas ciberfísicos, derivados da internet das coisas e da computação em nuvem.

Esses sistemas combinam máquinas com processos digitais, permitindo decisões descentralizadas e colaboração entre eles, incluindo interação com seres humanos, através da internet das coisas.

Além disso, espera-se que as nanotecnologias, neurotecnologias, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, drones e impressoras 3D desempenhem um papel cada vez mais importante no ambiente fabril.

Estima-se que essas tecnologias tenham um impacto econômico estimado em cerca de 14,2 bilhões de dólares na próxima década.

Quais os impactos disso tudo na produção?

Quando falamos aqui em termos como “nanotecnologia”, “robótica” e “internet das coisas”, pode parecer ao leitor que os impactos da indústria 4.0 estão confinados a um nicho de negócio muito restrito, com pouco impacto generalizado. Essa é uma ideia completamente errada, como veremos.

Pense, por exemplo, em algo tão inusitado como uma… fazenda de leite. O leitor há de concordar que, de imediato, é difícil imaginar como a indústria 4.0 pode afetar um setor tão comumente dominado por métodos tradicionais e pouco tecnológicos. Novamente, há surpresas.

Recentemente, uma reportagem veiculada pelo programa de televisão “Globo Rural”, mostrou uma fazenda mineira que já aplica tecnologia de ponta na propriedade, de modo a obter um leite de qualidade superior.

Na área de ordenha, seis robôs operam 24 horas em um sistema com pistões de ar comprimido – são eles quem tiram todo o leite. As vacas usam um colar eletrônico, capaz de calcular o tempo mínimo entre uma ordenha e outra.

Assim, se elas tentarem entrar na área da ordenha com o úbere vazio, a porteira inteligente não se abre.

Esse colar também identifica o cio dos animais apenas pelo padrão com que eles se movimentam.

Quando nasce um bezerro, eles recebem brincos numerados que têm um chip; é o próprio robô que calcula a quantidade de alimento que o filhote precisa, faz a mistura no liquidificador e libera as mamadeiras, tudo de forma automatizada.

Toda essa tecnologia e precisão resulta em um produto melhor e os laticínios acabam pagando mais por isso. Os índices de produtividade são também maiores, trazendo impactos positivos para a organização como um todo.

Portanto, não se engane: os impactos da indústria 4.0 atingirão as mais inesperadas áreas de negócios.

E que outros impactos podemos esperar?

Para além dos impactos na produção, há outras áreas dos negócios que estão sendo e, claro, continuarão a ser diretamente afetadas pela Quarta Revolução. Podemos pensar, por exemplo, nas formas de contratação, que estão mudando freneticamente.

Cada vez mais, o currículo tradicional e as entrevistas presenciais estão sendo abandonados à medida que as empresas usam novas formas de coleta e análise de dados para encontrar funcionários.

Esse novo campo de recrutamento é conhecido como “Workforce Science” ou “Ciência da Força de Trabalho”.

Ele se baseia na coleta e interpretação dos dados gerados pelas pessoas enquanto realizam atividades online, a fim de obter uma melhor compreensão da adequação delas aos métodos tradicionais.

E-mails, mensagens instantâneas, atividades em redes sociais e cliques do mouse deixam um “sinal digital” do que somos.

Esses padrões podem agora ser coletados e extraídos de forma barata de modo a obter insights sobre como as pessoas trabalham e se comunicam, potencialmente abrindo portas para mais eficiência e inovação dentro das empresas na hora de contratar.

A forma de gerir pessoas também será afetada. O People Analytics, por exemplo, facilita o processo de coleta, organização e análise de dados sobre o comportamento dos colaboradores.

Tais dados podem ser obtidos de diversas fontes, como redes sociais, metadata, reviews de usuários, índices de vendas e desempenho, entre outras.

Essas informações podem ser utilizadas para responder a questões estratégicas, como identificar as tarefas em que determinado colaborador apresenta melhor desempenho ou verificar se ele alcançou todas as metas da avaliação de desempenho do ano anterior.

Respostas mais objetivas a essas perguntas podem ajudar, por exemplo, a definir de forma mais justa e menos subjetiva na hora de promover ou mesmo despedir alguém.

Como vimos, mudanças sem precedentes estão emergindo e revolucionando a forma como administramos os negócios. É essencial, assim, estar antenado em tudo o que acontece.

A You Senior oferece soluções inovadoras e tecnológicas para auxiliar as empresas a adentrarem com facilidade na era da indústria 4.0.

Com nossa expertise em tecnologia, oferecemos ferramentas avançadas que otimizam os processos e impulsionam a produtividade das organizações.

Nossos sistemas inteligentes de gestão desenvolvidos pela Senior permitem a automação de tarefas, a integração de dados em tempo real e a análise de informações estratégicas.

Além disso, oferecemos suporte técnico especializado para garantir a implementação e o uso eficiente dessas soluções. Com a You Senior, as empresas podem contar com o apoio necessário para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela indústria 4.0 e impulsionar seu crescimento.

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