Os seres humanos são predominantemente visuais. A visão desempenha um papel crucial em nossa percepção do mundo, representando cerca de 80% da nossa experiência sensorial. No contexto do varejo, especialmente em supermercados, a disposição dos produtos no ponto de venda (PDV) é fundamental para influenciar o comportamento do cliente e, consequentemente, impulsionar as vendas.
Você pode estar pensando: “organizar os produtos nas prateleiras é básico, certo?” Engana-se quem pensa que apenas uma disposição visualmente agradável é suficiente. A verdadeira eficácia está na organização criteriosa baseada no estudo do comportamento do consumidor. Cada detalhe importa, e nada deve ser deixado ao acaso. É nesse contexto que entra o planograma.
O que é um planograma?
O planograma, também conhecido como plano de gôndola, é uma ferramenta que define a disposição dos produtos no PDV com base em critérios bem fundamentados. Ele orienta a separação dos produtos por categorias, a altura de exposição, a localização estratégica próxima ao caixa, entre outros aspectos.
Essa ferramenta, frequentemente representada graficamente, comunica de forma clara como os produtos devem ser organizados nas prateleiras, garantindo uma experiência de compra mais eficiente para o cliente.
Por que o planograma é tão importante para os supermercados?
Imagine um cliente em busca de sabonete e pasta de dentes que encontra esses itens aleatoriamente espalhados pela loja. Uma experiência frustrante, não é mesmo? Os consumidores buscam praticidade e eficiência, onde o tempo de permanência na loja é crucial.
Além de colocar ordem no caos, o planograma influencia diretamente as decisões de compra dos clientes. Ao organizar os produtos de forma inteligente, ele estimula compras adicionais e cria uma experiência de compra mais agradável.
Na prática, o planograma pode transformar o desempenho de um supermercado. Por exemplo:
- Ao posicionar fraldas descartáveis ao lado de cervejas, uma rede de varejo viu um aumento significativo nas vendas desses produtos.
- Colocar aparelhos de barbear recarregáveis perto dos caixas aumentou as vendas desses itens, impulsionando também as vendas de cartuchos de reposição.
- A disposição estratégica de chocolates, doces e chicletes perto dos caixas reforça a demanda por esses produtos.
Em um cenário cada vez mais desafiador, é essencial buscar melhorias constantes. Conte com o Sistema de Supermercados da Senior, parceira da You Senior, para elaborar seu planograma de forma inteligente e impulsionar suas vendas.
Quer saber mais? Entre em contato conosco agora mesmo e descubra como podemos transformar a gestão da sua empresa.
Para ficar por dentro dos nossos conteúdos, acesse nosso Instagram.
Até o próximo post!
No cenário do varejo contemporâneo, a tecnologia desempenha um papel cada vez mais crucial na criação de experiências de compra inovadoras e impactantes.
À medida que a digitalização e as tendências tecnológicas continuam a moldar o futuro do varejo, é fundamental compreender como essas mudanças estão influenciando a maneira como compramos e interagimos com as marcas.
Nesse texto, exploraremos de que forma a tecnologia está transformando a experiência de compra no varejo, oferecendo insights valiosos sobre as tendências e inovações que moldarão o setor nos próximos anos.
Inteligência Artificial (IA) e personalização no varejo
A Inteligência Artificial (IA) tem se revelado uma ferramenta poderosa no varejo, revolucionando a forma como as empresas interagem com seus clientes.
Por meio da análise de dados avançada e algoritmos sofisticados, a IA permite que os varejistas entendam profundamente o comportamento do consumidor. Isso possibilita a criação de experiências de compra altamente personalizadas, desde recomendações de produtos feitas sob medida até ofertas exclusivas, que atendem às preferências individuais de cada cliente.
À medida que a IA continua a evoluir, o varejo está entrando em uma era em que as experiências de compra não apenas atendem, mas também antecipam as necessidades do cliente, proporcionando um nível sem precedentes de satisfação e fidelidade do consumidor.
Realidade Aumentada (RA) e Virtual (RV)
A Realidade Aumentada (RA) e a Realidade Virtual (RV) estão redesenhando a experiência de compra no varejo, introduzindo uma dimensão totalmente nova e imersiva para os consumidores.
Com a RA, os clientes podem visualizar produtos em seus ambientes cotidianos antes mesmo de adquiri-los, eliminando a incerteza associada às compras online. Por outro lado, a RV oferece experiências de compra virtual que transcendem as limitações físicas das lojas, permitindo que os compradores explorem produtos e ambientes de maneira interativa e envolvente.
Essas tecnologias não apenas tornam a experiência de compra mais emocionante, mas também contribuem para a tomada de decisões mais informadas, o que é fundamental no varejo moderno.
À medida que a RA e a RV continuam a se desenvolver, podemos esperar uma revolução na maneira como os consumidores interagem com produtos e marcas no varejo.
Pagamentos móveis e sem contato
Os pagamentos móveis e sem contato representam uma das transformações mais visíveis e convenientes na experiência de compra no varejo.
À medida que os smartphones se tornaram uma extensão essencial de nossas vidas, a capacidade de realizar pagamentos com um simples toque ou gesto se tornou um padrão esperado pelos consumidores.
Essa abordagem simplificada não apenas acelera o processo de compra, reduzindo o tempo gasto na fila do caixa, mas também aumenta a segurança, pois os dados financeiros dos clientes são protegidos por meio de tecnologias de criptografia avançadas.
À medida que os pagamentos móveis e sem contato continuam a ganhar popularidade, o varejo está se adaptando rapidamente para atender às expectativas dos clientes, oferecendo uma experiência de pagamento mais rápida, segura e conveniente.
Essa tendência está moldando a maneira como compramos e a forma como as empresas operam suas operações de pagamento.
Automação e automação de atendimento ao cliente
A automação desempenha um papel vital no varejo moderno, otimizando processos e melhorando a eficiência operacional. No ambiente de varejo em constante movimento, a automação está sendo amplamente adotada para tarefas que vão desde a gestão de estoque até a logística de entrega, garantindo uma cadeia de suprimentos mais ágil e precisa.
Além disso, a automação de atendimento ao cliente está se tornando cada vez mais comum, com chatbots e assistentes virtuais que podem responder a perguntas frequentes e fornecer suporte 24/7.
Isso não apenas economiza tempo e recursos, mas também garante uma experiência consistente e de alta qualidade para os clientes, independentemente do horário em que precisem de assistência.
A automação está impulsionando o varejo para uma era de eficiência e conveniência sem precedentes, ao mesmo tempo em que libera recursos humanos para tarefas que exigem criatividade e empatia.
Tendências futuras
À medida que avançamos em direção a um futuro cada vez mais tecnológico, várias tendências emocionantes estão moldando o panorama do varejo. Uma delas é a crescente integração de canais de venda online e offline, criando uma experiência omnicanal perfeita para os clientes.
Além disso, estamos testemunhando o crescimento de chatbots avançados e assistentes de voz que tornam as interações com os clientes mais naturais e convenientes. A análise preditiva também está se tornando uma ferramenta poderosa para os varejistas, permitindo a previsão de demanda e a personalização em tempo real.
Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade, também podemos esperar ver um foco maior nas práticas de varejo ecologicamente conscientes e socialmente responsáveis.
À medida que essas tendências continuam a evoluir, o varejo está se encaminhando para um futuro emocionante e dinâmico, onde a tecnologia desempenhará um papel central na entrega de experiências de compra excepcionais.
À medida que navegamos no horizonte do varejo do futuro, fica claro que a tecnologia é o motor que impulsiona a próxima era da experiência de compra.
Desde a personalização alimentada pela inteligência artificial até a imersão proporcionada pela realidade aumentada e virtual, o varejo está em constante evolução para atender às crescentes expectativas dos clientes.
Pagamentos móveis e automação simplificam o processo, enquanto tendências futuras, como a integração omnicanal e a análise preditiva, prometem transformar ainda mais a maneira como compramos.
Assim, a You Senior, com sua expertise em soluções tecnológicas inovadoras, continua a desempenhar um papel crucial. Oferecendo serviços que capacitam empresas do varejo a abraçar o futuro com eficiência, personalização e excelência operacional, a You Senior é uma parceira confiável na jornada para o varejo do futuro.
Para saber mais, entre em contato conosco.
Na era da revolução tecnológica, a inteligência artificial emerge como um catalisador impressionante, transformando setores diversos. No âmbito do varejo supermercadista, essa inovação desempenha um papel central ao moldar um futuro repleto de possibilidades.
Ao unir a eficiência da tecnologia à praticidade das compras cotidianas, a inteligência artificial está redefinindo a maneira como interagimos com os supermercados.
Nesse texto, exploraremos como a inteligência artificial está imprimindo uma nova dimensão à experiência de compra, otimizando processos e pavimentando o caminho para um varejo supermercadista mais inteligente e adaptado às demandas do século XXI.
Personalização da experiência do cliente
No coração da transformação do varejo supermercadista pela inteligência artificial está a personalização da experiência do cliente. Com uma riqueza de dados disponíveis, desde históricos de compras até preferências individuais, a IA capacita os supermercados a oferecer interações altamente relevantes e individualizadas.
Imagine entrar em um supermercado virtual ou físico e ser saudado por ofertas selecionadas especificamente para você, com base em suas escolhas anteriores e preferências gastronômicas. Isso é exatamente o que a inteligência artificial torna possível.
Além de ofertas direcionadas, a personalização se estende ao layout e à organização das lojas. Por meio da análise dos padrões de compra de cada cliente, a IA pode sugerir arranjos de produtos que melhor se adaptem aos hábitos de compra individuais.
Isso não apenas facilita a experiência de compra, mas também incentiva os clientes a explorarem novos produtos de acordo com seus gostos e necessidades. A capacidade da IA de entender as nuances dos consumidores e se adaptar a elas está redefinindo como os supermercados se relacionam com seus clientes, criando laços mais estreitos e fidelidade duradoura.
Otimização de estoque e inventário
A otimização de estoque e inventário é um dos pilares fundamentais nos bastidores do varejo supermercadista, e a inteligência artificial está revolucionando esse aspecto. Com a capacidade de analisar dados históricos de vendas, padrões sazonais e até mesmo fatores externos como previsões climáticas, a IA se torna uma ferramenta essencial para prever a demanda com precisão.
Isso significa que os supermercados podem manter seus estoques alinhados com as necessidades reais dos consumidores, evitando produtos em excesso ou escassez.
Além disso, a inteligência artificial permite uma abordagem mais dinâmica na gestão de estoque. À medida que os produtos se movem pelas prateleiras, os sensores e sistemas de monitoramento conectados à IA podem rastrear as quantidades em tempo real.
Isso não só simplifica a reposição, mas também auxilia na identificação de produtos com baixo estoque, garantindo que as gôndolas estejam sempre bem abastecidas. A otimização de estoque impulsionada pela IA não apenas economiza recursos, mas também melhora a satisfação do cliente, assegurando que os produtos estejam disponíveis quando e onde os clientes os procuram.
Análise de dados para tomada de decisões
A análise de dados impulsionada pela inteligência artificial está se tornando um pilar essencial na tomada de decisões estratégicas no varejo supermercadista. Com a enorme quantidade de informações geradas a cada transação, a IA tem o poder de transformar esses dados brutos em insights valiosos.
Ao analisar padrões de compra, preferências do cliente e tendências sazonais, os gestores de supermercados podem tomar decisões mais informadas sobre quais produtos promover, quando ajustar preços e como adaptar estratégias de marketing.
Além disso, a análise de dados não se limita apenas ao entendimento do comportamento do cliente. Ela também pode ajudar a otimizar processos internos, desde a eficiência operacional até a previsão de necessidades de pessoal.
Com a IA processando grandes conjuntos de dados de forma rápida e precisa, os supermercados estão posicionados para agir de maneira ágil e estratégica, antecipando as demandas do mercado e garantindo uma vantagem competitiva duradoura.
A análise de dados impulsionada pela IA não apenas melhora a precisão das decisões, mas também aumenta a agilidade e a capacidade de adaptação dos supermercados em um cenário em constante evolução.
À medida que a inteligência artificial se entrelaça ao tecido do varejo supermercadista, um futuro de infinitas possibilidades se revela diante de nós.
A personalização da experiência do cliente, a otimização de estoque e a análise de dados estão se unindo para transformar a maneira como compramos, como os supermercados operam e como as decisões estratégicas são moldadas.
Cada interação, cada compra, é uma oportunidade para a IA aprimorar nossa jornada no varejo, tornando-a mais eficiente, relevante e gratificante.
Com a expertise em tecnologia e a dedicação em oferecer serviços específicos e confiáveis, a You Senior se destaca.
Oferecendo soluções de excelência, a You Senior capacita empresas do varejo supermercadista a abraçar a era da inteligência artificial, construindo um futuro em que cada compra, cada escolha, seja uma experiência moldada com precisão para atender às necessidades de cada cliente.
Invista em inovação e conte com a You Senior para potencializar seus resultados e conquistar novos patamares em seu segmento.
Para saber mais, entre em contato conosco!
A linha de produção é o coração da indústria, a sua razão de ser. Das diversas etapas de um sistema produtivo – compra de matéria-prima, embalagem, estocagem, controle de qualidade, vendas, é a etapa de produção que dá sustentação a todo o processo.
Quando ela funciona bem, os outros setores da empresa, como comercial e o financeiro, tendem a apresentar boa saúde.
Contudo, essa harmonia é ameaçada pelo que chamamos “gargalos de produção”.
Na nossa metáfora inicial, o gargalo seria uma espécie de doença arterial, a condição na qual as veias que levam sangue ao coração se tornam obstruídas, impedindo o funcionamento pleno do órgão e podendo levar ao infarto.
Embora os gargalos sejam extremamente prejudiciais à linha de produção, eles são bastante comuns. A boa notícia é que eles podem ser identificados pelo setor de operações, que pode mapear os sistemas, identificar as causas do problema e buscar soluções.
Neste artigo, explicamos em detalhes o que são os gargalos da indústria, esta verdadeira doença que acomete o setor de produção, e quais os seus tipos e efeitos mais comuns. Mostramos ainda uma boa estratégia de como combatê-la.
Continue a leitura para saber mais!
O que são os gargalos de produção?
Como dissemos, o gargalo é uma espécie de doença que obstrui a capacidade final de produção de um sistema.
Devemos pensar na linha de produção como um sistema harmônico, constituído por diversas etapas, que devem funcionar ao mesmo ritmo.
Tal sistema é formado dois extremos: o da entrada dos recursos que transformados, iniciado pela compra de matérias-primas, os “inputs”; e o outro extremo, que é o da venda dos produtos acabados ao consumidor final, chamado de “output”.
O gargalo é, portanto, o obstáculo que reduz a quantidade de “output” gerado a partir do “input”, ou seja, diminui os produtos disponibilizados ao consumidor final, dentro de um determinado intervalo de tempo. Em suma, os gargalos reduzem os índices de produtividade da fábrica.
É importante esclarecer que, o maior nível de ociosidade ocorre quando o gargalo está mais próximo ao input, ou seja, no início das etapas de produção, pois essa situação é algo que comprometerá as demais fases. Por outro lado, a proximidade ao output também é preocupante.
Ao avançar dentro do sistema produtivo, o gargalo produzirá um aumento dos custos variáveis, ou seja, aqueles que só existem com a produção. Assim, o bem que foi produzido, houve dispêndio de matéria-prima, ocupação de mão de obra e de outras despesas, mas, por conta no gargalo na saída, o produto pode não chegar como devia ao consumidor final. O resultado, claro, é perda de receitas.
Por exemplo…
Imagine uma indústria que tenha maquinário e pessoal suficientes para produzir 1000 unidades por hora de um determinado produto, que chega ao consumidor final embalado. Agora imagine que o setor de embalagem dessa empresa tem capacidade de embalar apenas 900 unidades por hora.
É fácil perceber que esse setor acaba limitando a produtividade da fábrica.
Se o maquinário continuar produzindo em ritmo pleno, ao fim das oito horas de trabalho de um dia, teremos um excedente de produtos finais não embalados da ordem das 800 unidades; ao fim de uma semana, serão 4000 peças, que deverão ser estocadas, gerando custos, e, dependendo do tipo de produto, poderão até mesmo perecer sem a embalagem adequada. Ou seja, o melhor é que o setor de produção não trabalhe ao seu ritmo máximo.
Do mesmo modo, se o setor de embalagens tivesse capacidade para embalar 1000 unidades por hora, mas a manufatura só tivesse capacidade para 500, teríamos aí outro gargalo, desta vez em um setor diferente.
Isso resultaria em uma ociosidade no setor da etapa seguinte, o que significa capital subutilizado e, consequentemente, aumento dos custos fixos diluído em cada produto que chega ao consumidor final. A concorrência adora isso.
Principais tipos de gargalos
Veja a seguir alguns dos principais tipos de gargalos. Por essa lista, você pode avaliar como está a sua indústria em relação a esses aspectos.
Falta de matéria-prima
Como vimos, se falta matéria-prima, todo o sistema produtivo é afetado. A solução é contar sempre com fornecedores responsáveis e de confiança, que entregam o input de qualidade nos prazos estipulados.
Falta de controle de estoque
A falta de um um insumo pode comprometer toda a produção. A culpa pode não ser dos fornecedores e, sim, de um problema na gestão do estoque. Esse gargalo ocorre quando não há informações corretas sobre quanto comprar de cada item e com que frequência.
Por isso, os mecanismos de controle de estoque devem andar lado a lado com a gestão da matéria-prima.
Falta de acompanhamento da produção
Uma máquina parada, funcionários ociosos, um descompasso entre as etapas de produção (vide nosso exemplo de início). A produção deve ser monitorada e se isso não acontece surgem os problemas.
Acompanhar a produção significa não só identificar problemas técnicos (uma máquina que precisa de manutenção), mas também motivar o time, estabelecer metas e indicadores de qualidade e premiar os bons desempenhos.
Com esse monitoramento, a empresa não será pega de surpresa e conseguirá tomar decisões para se adiantar em relação aos problemas.
Falhas nos equipamentos
As falhas nos equipamentos constituem um tipo de gargalo específico que pode comprometer toda a produção. As interrupções frequentes devido à quebra ou à necessidade de ajustes, diminuem a produtividade do sistema, ocasionando perda de qualidade no produto final e até mesmo desperdício de insumos.
Falhas na gestão de vendas
Alguns autores não veem o setor de vendas como integrante da produção e, portanto, não falam em gargalos para designar os problemas dessa área. Contudo, se houver alguma restrição à venda dos produtos, não haverá geração de produtos – por mais produtiva que seja a cadeia. Trata-se, a nosso ver, de um gargalo.
Uma solução para os gargalos
Uma das formas mais efetivas de resolver boa parte dos gargalos é automatizar os processos de controle. Quando se trata de indústria, é consenso que quanto mais manual e rudimentar for a rotina, mais desperdícios e erros ela pode gerar. Sendo assim, contar com a ajuda da tecnologia é essencial.
Por exemplo, consideremos os gargalos relacionados a problemas de gestão de estoque. Atualmente, há softwares programados para alertar quando e o que comprar, rastreando toda a cadeia produtiva. Sendo assim, não tem erro: nunca faltará insumos.
Há também programas que ajudam a gerir a manutenção do maquinário, evitando paradas indesejadas devido a máquinas com problemas. Trata-se dos sistemas de gestão ERP (Enterprise Resource Planning).
Eles proporcionam um repositório centralizado de informações sobre o maquinário e os processos nele realizados, integrando diversos setores e garantindo uma maior visibilidade em relação aos custos, às condições dos equipamentos e ao histórico de ações já realizadas.
Além disso, se há um descompassado entre uma ou mais etapas da produção, o software também pode ajudar a identificar isso e a implementar ações corretivas.
A produtividade dos funcionários também pode ser controlada de forma automatizada.
De nada adianta ter uma enorme capacidade de vendas, se o setor produtivo não estiver à altura da demanda. Diga adeus aos controles manuais ou às obsoletas planilhas eletrônicas.
Automatize os processos internos e elimine os sintomas de paralisia causados pelos gargalos. Quer saber mais sobre soluções voltadas para os problemas das indústrias? Entre em contato conosco e teremos prazer em esclarecer suas dúvidas.
Com o advento da internet e o aumento no número de dispositivos conectados, os consumidores, independentemente de sua diversidade, desfrutam de um traço comum: o empoderamento. O Unified Commerce emerge como uma ferramenta fundamental nesse processo.
Agora, eles têm a liberdade de escolher como interagir com as empresas, com as marcas e entre si, migrando entre plataformas e dispositivos, adequando suas ações para atender às suas próprias necessidades.
Obviamente, os impactos disso nos negócios são cada vez mais profundos.
Um estudo conduzido pela Innerscope Research apontou que os “nativos digitais”, ou seja, as pessoas que cresceram com a Internet, mudam o foco da sua atenção entre diferentes plataformas de mídia até 27 vezes por hora ou a cada dois minutos.
Eles exigem cada vez mais informação, conteúdo e publicidade em pedaços pequenos e digeríveis.
Já os “imigrantes digitais” (o grupo que inclui todos os nascidos antes de 1982) usam seus dispositivos para administrar o dia a dia e obter acesso fácil e instantâneo às informações que desejam.
Essas tendências apontam, basicamente, para uma demanda pela simplicidade e uma exigência contínua por conveniência e rapidez. Os resultados dependem cada vez mais de atrair pessoas cuja atenção está sendo dispersada em várias direções.
Além disso, o surgimento desses consumidores empoderados, que podem deixar um comentário negativo numa rede social e afetar a imagem da empresa, aumenta a pressão para oferecer um serviço ao cliente que não seja apenas mais flexível, mas também mais conveniente e pessoal.
É a esse contexto que as empresas devem se adaptar e o último passo nesse processo é o Unified Commerce. Tido por especialistas como o futuro do varejo, essa ferramenta ajuda a tornar a experiência de compra muito mais simples, agradável e eficiente.
Neste post, apresentamos um resumo do que mais importante você precisa saber sobre o Unified Commerce. Continue a leitura e fique por dentro!
Entendendo o que é o Unified Commerce
Em meados dos anos 1990, surgiram as primeiras empresas de compras online. Durante muito tempo, elas foram vistas como uma ameaça pelos varejistas detentores de lojas físicas.
Com o passar dos anos, contudo, esses gestores foram percebendo que o mundo online poderia complementar o comércio tradicional e, então, passaram a investir em estratégias de e-commerce.
Prova disso é que cerca de 75% dos varejistas estão de algum modo investindo em plataformas de vendas na internet.
Mas se, por um lado, loja online e loja física não precisam ser uma escolha binária, o desafio, por outro lado, é encontrar estratégias de modo a criar uma simbiose cada vez maior entre esses dois mundos, aproveitando o que cada um tem de melhor.
Acabamos de mencionar as premissas básicas do Unified Commerce.
Basicamente, ele consiste em uma única plataforma de comércio, que centraliza os canais de vendas e de atendimento de uma empresa, colocando os clientes no centro de todo o processo de vendas: são as necessidades do público-alvo que realmente importam.
Essa plataforma única gerencia de forma centralizada os pagamentos em todos os canais e dispositivos – aplicativo, site, interface com o consumidor, backoffice de dados, entre outros.
Imagine gerenciar apenas uma única plataforma em vez de múltiplas interfaces, oferecendo, ao mesmo tempo, mais comodidade para o cliente? O Unified Commerce torna isso realidade.
Um exemplo na prática
Uma vez que a ferramenta em questão prioriza a experiência do cliente, vamos tentar entender o Unified Commerce na prática, a partir da ótica de quem compra.
Por exemplo, imagine que é um fim de semana, você deseja adquirir um micro-ondas e então vê um anúncio sobre uma promoção relâmpago rolando no Varejista X – e é só hoje!
Você quer aproveitar a promoção, mas não está a fim de pegar trânsito, muito menos de enfrentar filas no caixa para pagar. Mas amanhã, segunda-feira, na volta do trabalho você pode facilmente passar pela loja, afinal, é caminho.
Você está quase desistindo da compra, quando decide espreitar a loja online do Varejista X e verifica que o preço do site é exatamente o mesmo da promoção. Sem perder tempo, faz a compra pela internet e indica a loja onde quer retirar o produto.
Pronto! Você é mais um cliente satisfeito que acabou de fazer uso das benesses do Unified Commerce.
E o inverso também pode acontecer, ou seja, por que não comprar na loja física e receber o produto em casa?
A partir de agora, no varejo do futuro, as regras que definem interação do consumidor com os canais de venda da empresa são muito mais flexíveis. Assim, quem decide onde comprar, quando comprar, como comprar, onde receber ou retirar é o consumidor.
Múltiplas possibilidades do Unified Commerce
Lembra-se de que referimos de início o fato de os consumidores atualmente se desdobrarem em múltiplos dispositivos e tarefas? Em harmonia com esse estilo de vida e de encarar o mundo, o Unified Commerce abre inúmeras possibilidades para os clientes. Vejamos:
Escolher o produto: o cliente pode ir à loja física ou encontrar o que precisa no site, no aplicativo, nas redes sociais e em dispositivos móveis.
Escolher por que canal comprar: o consumidor pode comprar por qualquer um desses diversos canais, seja qual for o produto, de forma rápida e prática, sem qualquer burocracia.
Comprar: a compra efetivamente pode ocorrer na loja física ou no e-commerce, com exatamente os mesmos modos e condições de pagamento, inclusive em checkouts autônomos.
Receber: o cliente pode escolher como receber o produto, seja via coleta na loja física (com a vantagem de não haver cobrança de frete) ou com entrega a domicílio.
Trocar ou devolver: se o cliente preferir, ele pode inclusive comprar o produto no site, receber em casa e trocá-lo ou devolvê-lo na loja física.
Interagir com a empresa: o cliente dispõe de serviços como chatbots, onde obtém informações mais rapidamente, e canais integrados a programas de fidelidade. Além disso, há a possibilidade de reconhecimento de idioma e moeda, dependendo da localização do consumidor.
Vantagens para o varejista
Segundo dados da Consultoria 451 Research, cerca de 50% dos clientes afirmam que já desistiram de uma compra pelo fato de a empresa não oferecer a integração entre o mundo online e a loja física.
Basta lembrarmos do exemplo do micro-ondas citado anteriormente – é bem provável que naquele domingo, caso não oferecesse a possibilidade de comprar online e retirar na loja, o Varejista X tivesse perdido mais uma venda.
Ainda de acordo com os dados dessa pesquisa, as vendas por meio de canais híbridos representam um potencial financeiro da ordem dos US$ 307 bilhões.
Vejamos outras vantagens proporcionadas pelo Unified Commerce.
Melhoria da experiência do consumidor
“Posso comprar pelo aplicativo e retirar na loja física?” Não pode. “Posso trocar na loja física um produto comprado no site?” Não pode. Antes do Unified Commerce, tudo era muito engessado e o cliente ouvia muitos “não pode”.
Ao colocar o cliente no centro do processo e procurar atender às suas necessidades, a ferramenta permite dizer “sim” às diversas requisições dos clientes, melhorando a sua experiência de compra. Isso, claro, se traduz em consumidores mais felizes e em mais vendas.
Mais adaptação ao público-alvo da era digital
Como vimos, os clientes de hoje anseiam por novidades e por conforto e rapidez. Muitas vezes, pesquisam na internet antes de comprar, experimentam na loja física, comparam preços no aplicativo do smartphone, compram online e retiram na loja.
O Unified Commerce é, sem dúvida, a solução que mais se adapta a esse modo de consumo híbrido.
Simplificação dos processos
Com o Unified Commerce, tudo fica mais simples também para empresa, que passa a ter apenas uma plataforma centralizadora para gerenciar.
Novas oportunidades de vendas
Ao permitir que o cliente retire o produto do e-commerce na loja ou traga-o para troca, o varejista ganha mais uma oportunidade de interação cara a cara, o que pode render vendas adicionais. Trata-se de uma oportunidade de cross sell que, se bem aproveitada, pode gerar bons frutos.
Como vimos, é fácil entender por que o Unified Commerce representa o futuro do varejo, ajudando as empresas a fornecer uma experiência de consumidor muito mais adequada às demandas e características da nossa era digital.
Por hoje, é tudo. Para receber outras dicas práticas voltadas para a vida das empresas e continuar se atualizando constantemente, assine a nossa Newsletter e siga nossas redes sociais agora mesmo. Estamos no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.
“Varejo” é o termo que designa os setores de comércio que vendem diretamente para os consumidores finais, adicionando valor aos produtos comercializados.
No Brasil, as atividades varejistas são de vital importância para a nossa economia, gerando empregos e movimentando dinheiro e arrecadação tributária.
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre do ano de 2023, as vendas do varejo registraram crescimento de 2,4% comparado ao mesmo período de 2022.
Já o chamado Varejo Restrito, fechou 2022 com uma expansão nominal de 7,7%, movimentando R$ 2,14 trilhões e representando 21,6% do PIB do país.
Podemos afirmar com segurança que a tecnologia tem desempenhado um papel importante para que tais números sejam alcançados. O varejo já aderiu à transformação digital, depois de a ter identificado como uma necessidade do mercado e dos próprios consumidores.
A mudança de comportamento por parte destes, cada vez mais ligados nos seus smartphones conectados à internet, mudou totalmente as regras do jogo.
Aliás, no Brasil, o mundo digital faz parte da vida das pessoas de uma forma ainda mais intensa do que em outros países – nós ficamos em média nove horas online, número acima de países como os EUA! Isso gera um enorme potencial para os negócios varejistas, que deve ser aproveitado.
Por outro lado, o público exige processos e soluções tecnológicas ágeis e robustas para entregar experiências de consumo que realmente atendem a novas necessidades, com mais conveniência, opções de escolha e também personalização.
No post de hoje, voltamos o nosso olhar para o setor de varejo. Vem com a gente!
Formas como o digital está revolucionando o varejo
Gôndola virtual
Imagine fazer as suas compras semanais em uma estação de metrô, numa sala de embarque de um aeroporto ou enquanto espera pelo ônibus? As gôndolas virtuais estão tornando isso em realidade.
Trata-se de painéis que simulam as prateleiras dos supermercados, apresentando imagens e preços de produtos, para que os consumidores comprem em qualquer lugar e hora.
Basta aproximar o visor do celular do item desejado e fazer o pagamento – pronto, as compras serão entregues no endereço escolhido.
A tecnologia permite às superfícies de varejo chegar a locais de grande circulação, que não comportam um supermercado, oferecendo uma grande visibilidade a qualquer marca.
RFID
A RFID (acrônimo para “Radio-Frequency IDentification” ou, em português, “Identificação por Rádio Frequência”) consiste em um método de identificação por meio de sinais de rádio, capaz de armazenar dados.
Esta tecnologia, comum em pedágios com pagamento automático, permite que o consumidor faça as suas compras em um supermercado e, depois, mesmo que tenha centenas de itens no carrinho, faça uma leitura única no caixa, sem precisar escancear item por item.
As tags de RFID se comunicam automaticamente com um leitor eletrônico, que detecta todos os itens e decifra o valor total da compra quase instantaneamente.
Além de oferecer agilidade e rapidez aos clientes, a ferramenta ajuda o supermercado a controlar o estoque em tempo real e a rastrear qualquer produto, evitando perdas e produção desnecessária.
Mas as aplicações desta tecnologia não param aí. Numa loja de roupas, por exemplo, ela pode ser usada para mapear quantas vezes uma peça é experimentada antes de sair da loja, e as peças que os clientes mais experimentam e não levam.
Os resultados obtidos são enviados diretamente para a nuvem e acessados por analistas, que poderão traçar padrões entre o perfil de cada consumidor e os produtos comprados.
Tecnologia Beacon
De modo bem simples, os Beacons são dispositivos de geolocalização para ambientes fechados. Eles permitem que dispositivos como smartphones sejam localizados com uma alta precisão dentro de um estabelecimento.
Para isso, é apenas necessário que o usuário do smartphone tenha realizado o download de um aplicativo da loja e que esteja conectado à internet.
Quais são as aplicações disso? Inúmeras. Com a ferramenta, é possível saber em quais espaços os clientes permanecem mais tempo e por quanto tempo ficam.
Isso ajuda a implementar estratégias de atendimento personalizadas estimulando, por exemplo, a compra de um produto pouco visado. Além disso, o cliente pode receber cupons e promoções vigentes para aquela determinada região onde se encontra.
Com base no registro de hábitos de consumo em um programa de fidelidade, podem também ser oferecidas promoções específicas, de acordo com o perfil de compra.
Inteligência artificial
O uso da inteligência artificial oferece possibilidades ilimitadas ao varejo que têm transformado a forma como compramos. Vejamos alguns exemplos.
A tecnologia permite mostrar uma simples propaganda de um item de interesse nas redes sociais do consumidor, baseado em sua atividade pregressa.
Outra aplicação é a identificação de padrões de consumo e sugestões de recomendações para os próprios vendedores fazerem aos clientes nas lojas físicas.
Em uma loja de roupa, um écran na saída do provador pode indicar outras peças parecidas para o cliente experimentar, tudo com base nas roupas que já experimentou e no seu histórico de consumo.
Quando precisamos entrar em contato com o chat de algum lojista e falamos com robôs, os chamados “chatbots”, estamos entrando em contato com uma aplicação desta tecnologia.
Eles imitam a mente humana nessa troca de mensagens e automatizam a ponte entre os clientes e as empresas, reduzindo os custos e o tempo de espera para o consumidor.
Sensores e câmeras associados à inteligência artificial são capazes de identificar as características físicas das pessoas e estado de humor delas.
Os dados coletados, somados aos perfis de compras dos clientes, podem turbinar o sistema de CRM das empresas, ajudando a implementar ações de marketing mais direcionadas e personalizadas para cada um deles.
E-commerce
A transformação digital aplicada ao e-commerce no setor de varejo tem resultado em uma verdadeira revolução da experiência de compra.
As tecnologias do omnichannel ou unified commerce permitem que o cliente compra na loja online e retire na loja física, diminuindo ou reduzindo drasticamente as fronteiras entre o digital e o real.
Além disso, um catálogo virtual, disponibilizado em forma de um totem dentro das lojas físicas, pode disponibilizar todos os produtos da rede.
Isso permite que o cliente adquira virtualmente os produtos que não estão disponíveis no estoque da loja, reduzindo a necessidade de armazenagem e oferecendo ao cliente uma gama mais vasta de produtos.
É difícil não olhar para todas estas inovações e não concluir que o futuro é agora, que o futuro já chegou. Para os próximos anos, o prognóstico é que a transformações digitais aplicadas ao varejo se democratize e chegue a áreas cada vez mais distantes e insuspeitas – sim, em breve o seu mercadinho de bairro vai adotar as mesmas tecnologias que as grandes cadeias de super e hipermercados.
Mais do que uma questão de estratégia, a tecnologia é uma questão de sobrevivência.
Por hoje, é tudo. Para receber outras dicas práticas voltadas para a vida das empresas, assine a nossa Newsletter e siga nossas redes sociais agora mesmo. Estamos no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.