A linha de produção é o coração da indústria, a sua razão de ser. Das diversas etapas de um sistema produtivo – compra de matéria-prima, embalagem, estocagem, controle de qualidade, vendas, é a etapa de produção que dá sustentação a todo o processo.
Quando ela funciona bem, os outros setores da empresa, como comercial e o financeiro, tendem a apresentar boa saúde.
Contudo, essa harmonia é ameaçada pelo que chamamos “gargalos de produção”.
Na nossa metáfora inicial, o gargalo seria uma espécie de doença arterial, a condição na qual as veias que levam sangue ao coração se tornam obstruídas, impedindo o funcionamento pleno do órgão e podendo levar ao infarto.
Embora os gargalos sejam extremamente prejudiciais à linha de produção, eles são bastante comuns. A boa notícia é que eles podem ser identificados pelo setor de operações, que pode mapear os sistemas, identificar as causas do problema e buscar soluções.
Neste artigo, explicamos em detalhes o que são os gargalos da indústria, esta verdadeira doença que acomete o setor de produção, e quais os seus tipos e efeitos mais comuns. Mostramos ainda uma boa estratégia de como combatê-la.
Continue a leitura para saber mais!
O que são os gargalos de produção?
Como dissemos, o gargalo é uma espécie de doença que obstrui a capacidade final de produção de um sistema.
Devemos pensar na linha de produção como um sistema harmônico, constituído por diversas etapas, que devem funcionar ao mesmo ritmo.
Tal sistema é formado dois extremos: o da entrada dos recursos que transformados, iniciado pela compra de matérias-primas, os “inputs”; e o outro extremo, que é o da venda dos produtos acabados ao consumidor final, chamado de “output”.
O gargalo é, portanto, o obstáculo que reduz a quantidade de “output” gerado a partir do “input”, ou seja, diminui os produtos disponibilizados ao consumidor final, dentro de um determinado intervalo de tempo. Em suma, os gargalos reduzem os índices de produtividade da fábrica.
É importante esclarecer que, o maior nível de ociosidade ocorre quando o gargalo está mais próximo ao input, ou seja, no início das etapas de produção, pois essa situação é algo que comprometerá as demais fases. Por outro lado, a proximidade ao output também é preocupante.
Ao avançar dentro do sistema produtivo, o gargalo produzirá um aumento dos custos variáveis, ou seja, aqueles que só existem com a produção. Assim, o bem que foi produzido, houve dispêndio de matéria-prima, ocupação de mão de obra e de outras despesas, mas, por conta no gargalo na saída, o produto pode não chegar como devia ao consumidor final. O resultado, claro, é perda de receitas.
Por exemplo…
Imagine uma indústria que tenha maquinário e pessoal suficientes para produzir 1000 unidades por hora de um determinado produto, que chega ao consumidor final embalado. Agora imagine que o setor de embalagem dessa empresa tem capacidade de embalar apenas 900 unidades por hora.
É fácil perceber que esse setor acaba limitando a produtividade da fábrica.
Se o maquinário continuar produzindo em ritmo pleno, ao fim das oito horas de trabalho de um dia, teremos um excedente de produtos finais não embalados da ordem das 800 unidades; ao fim de uma semana, serão 4000 peças, que deverão ser estocadas, gerando custos, e, dependendo do tipo de produto, poderão até mesmo perecer sem a embalagem adequada. Ou seja, o melhor é que o setor de produção não trabalhe ao seu ritmo máximo.
Do mesmo modo, se o setor de embalagens tivesse capacidade para embalar 1000 unidades por hora, mas a manufatura só tivesse capacidade para 500, teríamos aí outro gargalo, desta vez em um setor diferente.
Isso resultaria em uma ociosidade no setor da etapa seguinte, o que significa capital subutilizado e, consequentemente, aumento dos custos fixos diluído em cada produto que chega ao consumidor final. A concorrência adora isso.
Principais tipos de gargalos
Veja a seguir alguns dos principais tipos de gargalos. Por essa lista, você pode avaliar como está a sua indústria em relação a esses aspectos.
Falta de matéria-prima
Como vimos, se falta matéria-prima, todo o sistema produtivo é afetado. A solução é contar sempre com fornecedores responsáveis e de confiança, que entregam o input de qualidade nos prazos estipulados.
Falta de controle de estoque
A falta de um um insumo pode comprometer toda a produção. A culpa pode não ser dos fornecedores e, sim, de um problema na gestão do estoque. Esse gargalo ocorre quando não há informações corretas sobre quanto comprar de cada item e com que frequência.
Por isso, os mecanismos de controle de estoque devem andar lado a lado com a gestão da matéria-prima.
Falta de acompanhamento da produção
Uma máquina parada, funcionários ociosos, um descompasso entre as etapas de produção (vide nosso exemplo de início). A produção deve ser monitorada e se isso não acontece surgem os problemas.
Acompanhar a produção significa não só identificar problemas técnicos (uma máquina que precisa de manutenção), mas também motivar o time, estabelecer metas e indicadores de qualidade e premiar os bons desempenhos.
Com esse monitoramento, a empresa não será pega de surpresa e conseguirá tomar decisões para se adiantar em relação aos problemas.
Falhas nos equipamentos
As falhas nos equipamentos constituem um tipo de gargalo específico que pode comprometer toda a produção. As interrupções frequentes devido à quebra ou à necessidade de ajustes, diminuem a produtividade do sistema, ocasionando perda de qualidade no produto final e até mesmo desperdício de insumos.
Falhas na gestão de vendas
Alguns autores não veem o setor de vendas como integrante da produção e, portanto, não falam em gargalos para designar os problemas dessa área. Contudo, se houver alguma restrição à venda dos produtos, não haverá geração de produtos – por mais produtiva que seja a cadeia. Trata-se, a nosso ver, de um gargalo.
Uma solução para os gargalos
Uma das formas mais efetivas de resolver boa parte dos gargalos é automatizar os processos de controle. Quando se trata de indústria, é consenso que quanto mais manual e rudimentar for a rotina, mais desperdícios e erros ela pode gerar. Sendo assim, contar com a ajuda da tecnologia é essencial.
Por exemplo, consideremos os gargalos relacionados a problemas de gestão de estoque. Atualmente, há softwares programados para alertar quando e o que comprar, rastreando toda a cadeia produtiva. Sendo assim, não tem erro: nunca faltará insumos.
Há também programas que ajudam a gerir a manutenção do maquinário, evitando paradas indesejadas devido a máquinas com problemas. Trata-se dos sistemas de gestão ERP (Enterprise Resource Planning).
Eles proporcionam um repositório centralizado de informações sobre o maquinário e os processos nele realizados, integrando diversos setores e garantindo uma maior visibilidade em relação aos custos, às condições dos equipamentos e ao histórico de ações já realizadas.
Além disso, se há um descompassado entre uma ou mais etapas da produção, o software também pode ajudar a identificar isso e a implementar ações corretivas.
A produtividade dos funcionários também pode ser controlada de forma automatizada.
De nada adianta ter uma enorme capacidade de vendas, se o setor produtivo não estiver à altura da demanda. Diga adeus aos controles manuais ou às obsoletas planilhas eletrônicas.
Automatize os processos internos e elimine os sintomas de paralisia causados pelos gargalos. Quer saber mais sobre soluções voltadas para os problemas das indústrias? Entre em contato conosco e teremos prazer em esclarecer suas dúvidas.
Ter controle da quantidade de desperdício e aumentar a eficiência são aspectos cruciais para o sucesso e a perenidade de qualquer indústria.
Se a linha de produção é capaz de atender à demanda externa com baixos custos, a sua lucratividade é maior e, consequentemente, aumenta também a capacidade de investimentos, que podem ser revertidos para o próprio crescimento da empresa.
Mas qual o segredo para obter essa combinação tão desejada entre alta eficiência e custos reduzidos? Quais estratégias podem ser usadas para aprimorar linha de produção, de modo a que ela atenda à demanda e, simultaneamente, gere resultados?
Para saber a resposta, continue a leitura. Neste post, reunimos algumas das melhores práticas para uma gestão industrial realmente eficiente, sem esquecer da qualidade. Vem com a gente!
#1 Controle a produção pela demanda
Esta prática encabeça a nossa lista e não é por acaso. Você se lembra, lá das aulas de História, da Crise de 1929, considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX? Pois bem, essa crise é conhecida precisamente como a “crise da superprodução”.
Basicamente, a aceleração da produtividade levou a uma gigantesca crise de excedentes de produtos, em face da ausência de uma revolução paralela do lado da demanda.
Ainda hoje, a superprodução representa um erro desastroso, que afeta muitas indústrias. Se a linha de produção está trabalhando a ritmo muito superior ao que o mercado está se revelando capaz de absorver, é necessário tomar medidas – ou as consequências serão a redução de preços e o acúmulo de estoques.
A primeira tem impacto direto na diminuição das receitas, e a segunda gera custos de armazenagem. Esses são dois cenários podem arruinar a vida financeira da empresa.
Nesse contexto, a chamada “produção puxada”, do inglês “pull system”, é uma estratégia gerencial valiosa. Vamos entender a sua diferença em relação ao “push system”, ou “produção empurrada”.
Na produção empurrada, a fabricação começa antes da ocorrência da demanda pelo produto.
Esse modelo de produção é característico do início da Era Industrial, época em que a qualidade dos produtos não importava muito, uma vez que a demanda era praticamente infinita em um mercado sem competição: a principal preocupação das indústrias era produzir em grande volume.
Já na produção puxada, a premissa é que as operações fabris devem acontecer sem a utilização de estoque – ou seja, nesse modelo, a demanda gerada pelo cliente é o “start”, o gatilho da produção.
Assim, o real consumo é que determina a quantidade produzida, gerando um sistema com nível mínimo de inventário.
A adoção desse modelo reconhece que a qualidade passou a determinar a intenção de compra de um produto e a demanda deixou de ser infinita. A vantagem dessa linha produtiva em ordem reversa é a redução dos excessos e a potencialização dos resultados.
Portanto, uma boa prática de gestão da linha de produção é adotar o modelo da produção puxada, baseada em constantes análises realistas do mercado e das tendências de consumo.
#2 Zere o desperdício
Esta pode parecer ser uma meta utópica, mas por mais difícil que seja, eliminar o desperdício por completo deve ser uma preocupação de qualquer indústria.
Na prática, queremos dizer que os gestores devem buscar constantemente implementar formas de reduzir os excessos, os quais impactam negativamente nos valores gerados pela linha de produção.
Geralmente, os desperdícios são classificados em oito categorias. Vejamos:
- Desperdício de material em espera: ocorre devido à ausência de capacidade da linha de produção;
- Desperdício de transporte: ocorre por exemplo, devido a movimentação desnecessária/não programada ou avarias;
- Desperdício de processamento: ocorre devido a operações adicionais desnecessárias durante a produção;
- Desperdício em movimentação nas operações: ocorre devido a execução das operações de forma desorientada;
- Perdas pela produção de produtos defeituosos: ocorre quando um produto não é aprovado nos padrões de qualidade e precisa ser descartado ao fim da linha de produção;
- Perdas de estoque: ocorre devido a um desequilíbrio entre produção e demanda;
- Desperdício de tempo, de conhecimentos e de habilidades dos empregados – ocorre, por exemplo, devido à ausência de uma boa gestão de recursos humanos e à falta de treinamentos adequados.
- Perda por superprodução: ocorre também devido a um desequilíbrio entre produção e demanda.
De modo a eliminar essas formas de desperdício, o primeiro passo é, sem dúvida, fazer um mapeamento dos processos para identificar onde estão ocorrendo as falhas e, a partir daí, adotar as ações corretivas.
Por exemplo, se o desperdício ocorre na alocação de habilidades dos empregados, a empresa deve repensar a sua gestão de recursos humanos.
Quando ela não aproveita os talentos ou coloca um profissional qualificado para exercer uma função aquém das habilidades que ele possui, na prática, ela está subutilizando os recursos de que dispõe. Partilhar objetivos e metas bem definidos é importante, mas não menos que isso é reconhecer os talentos, premiar as equipes mais produtivas e motivar constantemente o seu time.
#3 Negocie com fornecedores de confiança
Já vimos que a qualidade importa e é decisiva no processo de compra. Sendo assim, a qualidade das matérias-primas utilizadas na linha de produção é essencial para os resultados finais do negócio.
De fato, se os insumos utilizados são de baixa qualidade, as chances é que os produtos finais gerados a partir deles também serão. Para além disso, há também os prazos. Atrasos na entrega de insumos podem gerar pausas da produção e, consequente, prejuízos.
Esses aspectos não devem, de forma alguma, ser negligenciado. O ideal é contar com fornecedores confiáveis e pontuais, com os quais é possível negociar preços atrativos e sustentáveis, garantindo um equilíbrio saudável entre custos e qualidade.
Tenha em mente que na indústria, escolher bons parceiros de negócios é um bom caminho andado para o sucesso da linha de produção.
#4 Aposte na tecnologia
Não podemos nos esquecer de que a primeira Revolução Industrial só aconteceu graças à tecnologia, mais precisamente ao surgimento da máquina a vapor. Nos dias de hoje, as transformações tecnológicas continuam acontecendo e cabe às empresas se atualizarem constantemente para não ficarem para trás.
De fato, a tecnologia é uma das grandes aliadas das indústrias. Não nos referimos apenas ao maquinário usado da linha de produção, mas também a programas adequados, que ajudem a aprimorar os processos de gestão.
Os softwares de gestão integrada (ERP), por exemplo, são formas inteligentes de administrar a capacidade produtiva das indústrias, identificar falhas e maximizar os lucros.
Quer saber mais sobre esses programas? Entre em contato conosco e teremos prazer em lhe apresentar as nossas soluções especificamente voltadas para a linha de produção.
Por hoje, é tudo. Para receber outras dicas práticas voltadas para a gestão de empresas, acompanhe nosso blog e siga nossas redes sociais. Estamos no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.
Apesar de ser evidente que buscar formas de reduzir os custos sem diminuir a produtividade é sinônimo de uma vantagem competitiva, segundo um estudo comparativo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e divulgado em 2018, um produto feito no Brasil é, em média, 30% mais caro do que o mesmo produto feito nos Estados Unidos ou na Alemanha, competidores diretos do nosso país no comércio internacional.
Isso significa que, da porta para dentro, as indústrias brasileiras podem estar no mesmo nível operacional das suas concorrentes estrangeiras, mas da porta para fora o produto nacional é bem mais caro.
O estudo levou em consideração aspectos como variáveis de juros sobre capital de giro, insumos básicos, impostos não recuperáveis na cadeia, logística, encargos sociais e trabalhistas, burocracia e custos de regulamentação, custos de investimentos e de energia.
Olhando para essa realidade brasileira, fica claro que para ter uma vantagem competitiva, as empresas devem gerir de forma cada vez mais eficiente os seus processos produtivos, pensando cada etapa de forma racional.
Por “processos produtivos”, entendemos aqui o conjunto dos procedimentos que permitem a transformação do “input” em “output” – ou seja, as atividades, dispostas em uma sequência lógica na cadeia produtiva, que agregam valor para uma dada mercadoria.
Então, na prática, como os processos produtivos podem ser gerenciados de modo a reduzir custos e aumentar a produtividade? Neste post, reunimos três dicas. Continue a leitura para saber quais.
#1 Comece por cuidar do clima organizacional da sua empresa
A qualidade do clima organizacional impacta na produtividade de qualquer indústria. Por trás dos processos, existem pessoas – e elas precisam ser valorizadas, treinadas e motivadas para gerarem bons resultados.
Além disso, os talentos devem estar alocados de forma adequada, com base no reconhecimento do mérito e das capacidades individuais.
Um bom clima organizacional reduz a rotatividade de funcionários, pois mantém a satisfação e, com isso, estimula a permanência na empresa.
Uma alta taxa de rotatividade tem impacto direto nos índices produtivos, uma vez que equipes pouco experientes produzem menos e exigem gastos com capacitações e treinamentos.
Uma estratégia nesse contexto é realizar uma gestão de equipes eficiente e alinhada às tarefas da linha produtiva. Na prática, trata-se de permitir que todos conheçam as tarefas dos colegas e saibam o status de cada atividade – até onde o nível de complexidade dos processos permitir.
Isso faz com que todos estejam por dentro das metas e ajudem onde for necessário, diminuindo eventuais interrupções na produção.
Vejamos outras ações importantes:
– Mantenha o seu time motivado, estabelecendo metas e remunerando bem suas equipes mais produtivas.
– Reconheça o esforço individual e ofereça um bom plano de progressão e carreira – O investimento compensa.
– Ofereça constante feedback acerca do desempenho individual, dando a cada um a chance de melhorar os aspectos negativos.
– Mantenha uma comunicação clara e aberta, partilhando com todos as metas da empresa.
#2 Estabeleça um plano de ação
Resolvida a questão do clima organizacional, é hora de olharmos para a parte operacional dos processos. O objetivo é estabelecermos um plano de ação que identifique onde podemos reduzir os custos e aumentar a produtividade. Para isso, vejamos o passo a passo a seguir.
Primeiro passo: mapear
O primeiro passo é fazer um mapeamento de etapas da produção, dos profissionais e recursos envolvidos.
Segundo passo: procurar e identificar possíveis gargalos
O mapeamento do passo anterior irá permitir ao gestor identificar os chamados “gargalos” da produção. Basicamente, o gargalo é tudo que obstrui a capacidade final de produção de um sistema.
Há vários tipos de gargalos. Sendo assim, temos gargalos relacionados à/a:
– Falta de matéria-prima;
– Falta de controle de estoque;
– Falta de acompanhamento da produção;
– Falhas nos equipamentos;
– Falhas na gestão de vendas.
Por exemplo, se o principal gargalo for em relação aos equipamentos, é hora de começar a pensar em investir em maquinário novo. Se, por outro lado, há funcionários ociosos na linha de produção, é importante aprimorar os processos de acompanhamento das equipes.
Terceiro passo: definição de um plano de ação
Uma vez identificados os gargalos, podemos partir para o delineamento do plano de ação. Nele, devem ser estabelecidas ações e identificados os responsáveis por cada uma delas.
Note que o plano deve responder de forma clara às seguintes questões:
– Quais são as ações?
– Por que realizar essas ações?
– Quem serão os responsáveis?
– Onde?
– Quando?
– Quais são os recursos necessários?
– Quais os custos envolvidos?
– As ações são viáveis e sustentáveis.
Um exemplo na prática
Aqui na You Senior, sempre gostamos de proporcionar exemplos na prática.
Então, imaginemos que, nas fases iniciais do estabelecimento do nosso plano, determinada indústria identificou que um dos seus gargalos está relacionado à quantidade de maquinários disponíveis.
No momento, a empresa sabe que não possui recursos para fazer aquisições. O que fazer?
No delineamento do plano de ação, surge a ideia de implementar outros turnos de trabalho, para além do turno de oito horas de segunda a sexta-feira.
Sabendo que a máquina parada também significa custo, a empresa entende que teria mais ganhos de escala usando o parque fabril já disponível de forma mais intensiva.
Mas, para colocar isso em prática, o planejamento é necessário. É hora de responder às perguntas que listamos anteriormente e definir exatamente o que é necessário fazer para colocar a ação definida em prática.
#3 Automatize os processos
A automatização de processos industriais é uma excelente forma de aumentar a produtividade, sem necessariamente aumentar os custos.
Não é à toa, a chamada “indústria 4.0” é tida como o futuro dos processos produtivos. De fato, a tecnologia pode ajudar na integração processos e a tornar a produção mais ágil e mais barata. Programas específicos também permitem a geração de dados relevantes para os gestores, ajudando-os a tomar decisões mais acertadas.
Assim, é importante buscar um software de gestão que atenda às necessidades da sua indústria. Você sabia que há ERPs (Enterprise Resource Planning) que permitem o controle do estoque e da produção e ainda o acompanhamento e o relacionamento com clientes por meio do CRM?
Quer saber mais sobre esses programas? Entre em contato conosco e teremos prazer em lhe apresentar as nossas soluções especificamente voltadas para as indústrias.
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